Linha traçada manualmente que atua como elemento de sinalização no último parágrafo do texto, mas se vista pela ótica da composição ela serve como os limites de uma "calçada" na cidade tipográfica.
sábado, 6 de dezembro de 2014
A história de Joseph Mitchel, o cara que sabia escutar e esperar
domingo, 16 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
2,99
Capa, contracapa, lombada, orelhas e partes do miolo...! Não, não estou falando de uma feijoada e sim do livro 2,99 do escritor Marcio Renato do Santos cujo projeto gráfico inclui impressão em letter press, desenhos tipográficos, ilustração vetorial, colagens com fotocópias entre outras cousas.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Eleições 2014
E o clima pós-eleições rendeu ainda esta ilustração para a capa do jornal sobre o polêmico discurso virtual da separação do Brasil.
sábado, 4 de outubro de 2014
Nicolau-au-au
Em setembro de 2014 ganhou vida um projeto muito satisfatório de que participei. Falo das caixas que acomodam as 60 edições fac-similares do jornal cultural Nicolau (nossa, como rima isso aqui!), que foi uma espécie de vanguarda da imprensa cultural brasileira no final da década de 1980 e início de 1990. Posto aqui imagens das três caixas abertas e como sempre, rolaram uns lados-B (como a imagem acima) que não foram utilizados no projeto, mas renderam boas imagens. Trabalhei com recortes do próprio jornal (que era produzido sob uma tecnologia limitadíssima a base de muito uso de fotocópia, colagens e tudo preto e branco, porém com um alto nível de criatividade e muito bom gosto) e impressão em tipos de madeira. Os materiais lado-B que surgiram, em muito foi por causa da matéria prima de alta qualidade que consiste em gravuras, ilustrações e texturas produzidas por um timaço de artistas gráficos da época. Fiquei sabendo que está sendo vendido na Biblioteca Pública do Paraná por um preço simbólico. Procurem e adquiram. Vale a pena!
Cada caixa do projeto acomoda 20 exemplares e é constituída de duas partes que se encaixam como uma caixa de fósforo.
Mais um material "lado-B" composto com a enumeração das caixas combinando principalmente com a xilogravura da Ana Gonzáles. Esses dariam uma boa impressão em serigrafia, não dariam? Sim? Não? Posto abaixo algumas fotos das caixas feitas por mim nos moldes do Instagram.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Rascunho de setembro de 2014
Este mês ilustrei a capa do jornal de literatura Rascunho. O tema? O gênero literário miniconto. A capa foi relacionada especificamente com o conto Dinossauro de Augusto Monterroso: "Quando despertou, o dinossauro ainda estava lá."
Logo tive a ideia acima, tentando captar o mesmo minimalismo e possibilidades de múltiplas interpretações do conto.
Da ideia inicial, surgiu esta versão finalizada. Mas para mim faltava algo, ou, sendo sincero, sobrava algo, pois gostei mais do esboço que para mim era bom como ilustra, mas não para uma capa no formato standard.
Aí veio esta versão, que também contém muitos detalhes, mas que se conecta mais com o espírito do conto. A estética dela também é bem mais nteressante para o formato. E a ideia geral foi, na minha opinião, bem mais solta.
E algumas fotos do material impresso ao lado do desenho original. O que eu chamo de "encontro da matéria bruta com a matéria processada". De onde veio essa m...! Abraço a todos.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Cândido de agosto
Este mês de agosto participei de edição do Cândido, jornal da Biblioteca Pública do Paraná, fazendo as ilustrações da capa e algumas internas. Como o processo de edição requer, entre outras coisas, eliminar um "oceano" de opções, vou servir aqui como salva-vidas de desenhos descartados e resgatar algumas ilustrações que acabaram não sendo publicadas, a fim de dar uma chance de vida em outro lugar a estes tão estimados rabiscos.
As discussão central foi entorno das diferentes preocupações estéticas e temáticas dos escritores que surgiram entre o final das décadas de 1920 e 1930 no Brasil e a ideia da capa foi fazer uma homenagem à obra Vidas Secas de Gaciliano Ramos com aquela estética de terra seca e sol ardido.
As discussão central foi entorno das diferentes preocupações estéticas e temáticas dos escritores que surgiram entre o final das décadas de 1920 e 1930 no Brasil e a ideia da capa foi fazer uma homenagem à obra Vidas Secas de Gaciliano Ramos com aquela estética de terra seca e sol ardido.
Tudo começou com um esboço no meu caderninho,
estudando as linhas de composição.
Aí surgiram alternativas tendendo ao desenho figurativo, mas confesso que não gostei muito, senti que faltava algo mais interessante na comunicação.
Tentei então alternativas na composição, variando o enquadramento. Fazendo alusão à fotografia, é como se a câmera estivesse posicionada em lugares diferentes capturando outros "olhares" sobre a cena. Mas esta, apesar de eu gostar muito, fugia muito da proposta inicial, o que não me impede de continuar gostando muito.
Ainda variando o enquadramento, ó, incansável teimoso que sou, cheguei nesta opção muito interessante de que também gosto muito e embora um tanto "fora" da ideia original da capa, ganhou o direito de ilustrar as páginas internas.
A versão final da capa foi uma variante colorida deste desenho aqui, que me agrada muito na versão preta e branca e contém elementos abstratos e figurativos que se equilibram. Não vou postar a colorida aqui, porque guardei a versão colorida desta postagem para uma outra solução que eu considero especial.
Aqui mostro o que eu considero "o traço mais solto" deste projeto e por isso considero esta a versão mais madura de minhas investidas.
Tanto pelo traço quanto pela colorização. E aqui está a versão que entrou bem no espírito da coisa, segundo eu mesmo. Quando eu disse que queria dar uma chance de vida em outro lugar a estes tão estimados rabiscos, estava na verdade, falando desta aqui.
A partir daqui, posto as ilustrações produzidas para as páginas internas do jornal. Esta é relacionada ao personagem de Graciliano Ramos na obra Angústia.
Jorge Amado e suas mulatas, morenas, baianas...
Aqui, a referência é José Lins do Rego e seu Menino de Engenho.
E por fim, uma alusão aos pampas gaúchos de Érico Veríssimo.
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